terça-feira, 7 de outubro de 2014

DOENÇAS NEUROLÓGICAS

A Neurologia é a especialidade que cuida de doenças do cérebro, medula, nervos, e musculos. O Neurologista clínico é o médico que se dedica ao estudo e tratamento das problemas do sistema nervoso. As doenças mais comuns tratadas pelo neurologista são as dores de cabeça, cefaleia, enxaqueca. O médico neurologista trata também de outras dores, como dores lombares, dores no pescoço, neuralgias, eentre outras. Sintomas comuns que chegam ao neurologista são, além das dores de cabeça (cefaleia), tonturas, perda de força, perda de sensibilidade, formigamentos, alterações na vista, tremores, desmaios, perda de memória, alterações da fala e do comportamento,distúrbios do sono como a insônia. O neurologista tem interface com a psiquiatria e pode tratar de casos de depressão, ansiedade, pânico, fobias, bipolar, tabalgismo, uso de drogas, dependendo da formação do profissional.
As doenças que a neurologia e o neurologista mais tratam são as cefaleias, distúrbios do sono, doenças cerebro-vasculares, AVCs (conhecidas como “derrames”), os distúrbios do movimento (como tremores e Doença de Parkinson), as epilepsias, as demências (como a doença de Alzheimer), as doenças desmielinizantes (como a Esclerose Múltipla), as neuropatias, as doenças musculares, aneurismas cerebrais, e tumores cerebrais.
Vários exames neurológicos podem ser solicitados pelo neurologista, como a tomografia, ressonancia magnética, eletroencefalograma, exames laboratorias, doppler transcraniano, eletromiografia, para sabermais sobreos exames clique aqui.
Se o caso for cirúrgico, o neurologista pode encaminhar o paciente para um neurocirurgião da sua confiança, se houver necessidade de uma operação.
http://cefaleias.com.br/doencas-neurologicas

CEFALEIA EM SALVAS

O que é cefaleia em salvas?
Cefaleia em salvas (CS) é um tipo de dor de cabeça diferente da enxaqueca e da cefaléia tipo tensional. É definida como uma doença neurológica e é conhecida como uma das piores dores de cabeça que o ser humano pode experienciar. Ao contrário da enxaqueca, afeta mais homens que mulheres, acomete apenas um lado da cabeça, mais na região da fronte e olho, acompanhada de lacrimejamento, vermelhidão nos olhos, entupimento nasal, coriza, suor no rosto e queda da pálpebra. Um aspecto marcante é a ritmicidade das crises, tanto com um período preferencial de ocorrer ao longo do ano, como na sua predileção para atacar à noite.
Histórico da cefaleia em salvas
Admite-se que possa existir a cefaléia em salvas desde que o ser humano existe, mas a primeira descrição conhecida foi feita por um anatomista holandês, Nicolaas Tulp, em 1641.
A cefaléia em salvas já foi conhecida por vários nomes. A partir da descrição mais detalhada de Horton, em 1939, este tipo de cefaléia ficou mais conhecida como cefaléia de Horton, e foi chamada assim por muito tempo. Karl Ekbom, médico Sueco ainda vivo, Lee Kudrow e Robert Kunkle nos EUA foram figuras importantes e, no Brasil, a cefaléia em salvas foi assim batizada pelo dr. Edgar Raffaelli.
Em outros países e línguas a cefaléia em salvas tem outros nomes: cluster headache, em inglês; céphalée en grappe, em francês; cefalee a grappolo, em italiano; Cefalea em Racimos, em espanhol, e, em alguns países de língua portuguesa, cefaléia em cachos. Todos nomes são alusivos ao cacho de uva.
Diagnóstico da cefaleia em salvas
Como o médico faz o diagnóstico de cefaléia em salvas? Infelizmente os sofredores de cefaléia em salvasperegrinam anos e até décadas sem ter um diagnóstico correto. São diagnosticados como enxaqueca, neuralgia do trigêmeo, quando não são taxados de loucos.
A cefaléia em salvas é tão característica e distinta das outras dores de cabeça que o diagnóstico pode ser feito a partir das primeiras palavras do paciente. Em alguns casos, já se pode suspeitar só pelas características faciais, pois alguns deles apresentam o rosto marcado, cheio de rugas; é a chamada fácies “leonina”, e a pele tem aspecto de casca de laranja.
Apesar das características aparentes, o médico faz o diagnóstico de cefaléia em salvas baseado nos seguintes critérios diagnósticos:
a) pelo menos cinco crises preenchendo critérios B a D ;
b) dor forte ou muito forte unilateral, orbitária, supra-orbitária e/ou temporal, durando de 15 minutos a 3 horas, se não tratada;
c) a cefaléia é acompanhada de pelo menos um dos seguintes itens:
1. hiperemia) conjuntival (olho vemelho) e/ou lacrimejamento ipsilaterais (do mesmo lado da dor);
2. congestão nasal e/ou rinorréia (coriza nasal) ipsilaterais;
3. edema palpebral (inchaço nos olhos) ipsilateral;
4. sudorese frontal e facial ipsilateral;
5. miose e/ou ptose (queda da pálpebra) ipsilateral;
6. sensação de inquietude ou agitação.
As crises têm freqüência variante de uma a cada dois dias a oito por dia, se não for atribuída a outro transtorno, ou seja, no caso de um tumor, aneurisma ou outra doença.
Cefaleia em salvas na população
A cefaléia em salvas pode acometer de 0,07 a 0,27% da população geral. Em 9.800 recrutas suecos de 18 anos, aCefaleia em Salvas foi encontrada em 0,09%. Em 21.792 habitantes de San Marino, observou-se 0,09%. Na Dinamarca, os números são ainda maiores: 0,14%. Recentemente, na Itáli,a observou-se uma taxa maior, 279 para 100.000 habitantes, ou seja, 0,27%. Ainda faltam dados para sabermos no Brasil qual a prevalência daCefaleia em Salvas.
Faixa etária e sexo
A cefaleia em salvas é uma cefaléia que afeta principalmente o homem adulto. Um fenômeno recente vem acontecendo na cefaleia em salvas: a mulher ganha espaço não só no mercado de trabalho mas também na quantidade de casos de Cefaleia em salvas. Os primeiros dados sobre a doença apontavam para uma taxa de oito homens para uma mulher com esse tipo de cefaléia, quer dizer que havia 8 vezes mais homens que mulheres comCefaleia em Salvas. Esses números baixaram. Ainda os homens tem mais Cefaleia em Salvas, mas em uma relação menor, de dois a três homens para um mulher.
A idade média de início mais comum é 28 anos, mas a faixa de 20 a 40 anos é geralmente respeitada. Pode ocorrer na infância (raramente) e freqüentemente os pacientes se mantém com crises até as décadas mais adiantadas.
Fatores de risco e desencadeantes dacefaleia em salvas
Alguns fatores são precipitantes de crises e outros fatores são de risco para o aparecimento da cefaléia em salvas.
Tabagismo e etilismo são muito associados a salvas. Geralmente são pacientes que fumam ou já fumaram ou até mesmo são tabagistas passivos. O álcool é um potente deflagrador de crises; em geral o paciente bebe com exageros fora dos surtos e sabe que não pode pôr uma gota de álcool na boca quando em fase de crises.
Altitude, baixa saturação de oxigênio, exposição a solventes, altas temperaturas, muita ansiedade, alterações do ritmo biológico, do ciclo sono-vigília e oscilações do humor são também associadas à Cefaleia em Salvas.
CAUSAS DA CEFALEIA EM SALVAS
Por que ocorre a cefaleia em salvas?
Os mecanismos da cefaléia em salvas são diversos, mas podemos dividir em três grupos ou aspectos: cronobiológico, vascular e oxigenação.
O cronobiológico se dá porque na Cefaleia em Salvasocorre a disfunção de um núcleo (núcleo supraquiasmático) numa região pequena e central do cérebro, o hipotálamo. O núcleo supraquiasmático é nosso relógio biológico. É através dele que ocorre o estímulo para a produção e secreção de melatonina na glândula pineal, substância que é alterada no sofredor de cefaléia em salvas.
O aspecto vascular se dá pelas alterações circulatórias das artérias cerebrais. A oxigenação interfere na cefaléia, pois muitos pacientes apresentam apnéia do sono, uma doença que reduz as taxas de oxigênio no cérebro. Também são fatores de risco o tabagismo e a altitude, ambos pela alteração nos níveis de O2.
Tratamento da cefaleia em salvas
O tratamento da cefaléia em salvas deve ser iniciado unicamente depois de um diagnóstico correto. Deve-se tratar preventivamente, ou seja, evitar que as crises apareçam, e também tratar a crise na hora que ela vem. Como a doença se manifesta por surtos, é interessante fazer um tratamento de transição, com medicamentos ou procedimentos que fazem efeito nas crises, enquanto o tratamento preventivo inicia gradualmente o seu efeito.
Se você tem cefaleia em salvas e gostaria de marcar uma consulta com o Dr Mario Peres ligue para 11 32855726 (Centro de Cefaleia São Paulo) ou no 11 2151-0110 (Hospital Albert Einstein), para saber mais sobre a clínica acesse: Clínica
Para conhecer as publicações do Dr Mario Peres sobre cefaleia em salvas clique em http://cefaleias.com.br/dr-mario-peres/cv-lattes/
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Tontura

É a ilusão de movimento do corpo ou do ambiente, algumas vezes definida adicionalmente como sensação rotatória ou de deslocamento unidirecional do corpo.
Freqüentemente é relatada como sensação do corpo ser empurrado ou arremessado para o espaço ou, ainda, sensação visual de movimento para frente e para trás. Costuma estar associada a náuseas, vômitos e desequilíbrio da marcha.


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Ronco

O ronco tem sido definido como um ruído produzido pela vibração das partes moles das paredes da orofaringe. O papel dessas estruturas na produção do ronco é confirmado por alguns sucessos obtidos com procedimentos cirúrgicos para a eliminação do ronco.
Embora o ronco seja um distúrbio relativamente comum, apenas nas últimas décadas vem sendo investigado com maior profundidade por pesquisadores de diversas áreas da medicina. O ronco é um fenômeno que afeta aproximadamente 20 % dos adultos masculinos com idade superior a 40 anos. Em amostras populacionais não seleciondas foi observado que 19 % dos indivíduos podiam ser qualificados como roncadores habituais, ou seja, indivíduos que roncam toda a noite ou a maior parte dela, durante o sono, com maior freqüência de roncadores entre os homens (25 %) que mulheres (15 %) e menos freqüente nos mais jovens, aumentando progressivamente a partir dos 35 anos de idade e permanecendo estável após os 65 anos. Aproximadamente 60 % dos homens e 40 % da mulheres entre 41 e 65 anos são roncadores habituais. Duas principais abordagens são feitas sobre o ronco. A primeira considera o ronco como um marcador de fase pré-apnéia (apnéia são bloqueios momentâneos da respiração durante o sono), ou seja, o paciente que apresenta apenas ronco é considerado estar em fase que deve ou pode evoluir para a seguinte, qual seja, ronco com eventos respiratórios por apnéias obstrutivas. A segunda abordagem considera o ronco em si mesmo.

O ronco surge logo que o paciente inicia o sono (fase superficial), aumentando progressivamente enquanto o paciente avança para os estágios mais profundos do sono, atingindo a maior intensidade no estágio IV (observado na polissonografia: registro e análise do sono). Durante o estágio REM (estágio dos sonhos) o sono diminui sua intensidade em relação à observada nas outras fases.


Aspectos genéticos do Ronco

Os estudos genéticos sobre o ronco ainda são incompletos. Muitos relatos isolados, sugerindo componente genético do ronco, estão registrados na literatura médica. Havendo predisposição genética para o ronco, essa poderia ser anatômica ou constitucional.
 

Aspectos anatômicos do Ronco

Um estreitamento anatômico da orofaringe ou da hipofaringe, decorrente de muitas possibilidades etiológicas, determinando aumento da resistência ao fluxo aéreo nas vias aéreas superiores, pode criar condições locais para a produção do ronco. Anormalidades anatômicas desse grupo incluem estreitamento das cavidades nasais ou da cavidade orofaríngea, desvio de septo nasal, hipertrofia das adenóides, hipertrofia da amígdalas, micrognatia, retrognatia, malposição do osso ióide, dentre outras.


O ronco e posição de decúbito


Importante fator relacionado ao ronco é a posição preferencial de decúbito. Sabe-se que a posição supina, pelo seu efeito gravitacional, determina queda da língua para trás e as áreas inferiores pulmonares são afetadas com alteração da ventilação-perfusão, durante o sono.

Sabe-se que a privação do sono induz ou agrava o ronco por aumento do relaxamento muscular, comprometendo as contrações dos músculos dilatadores da faringe. O uso de alcoólicos ou de medicamentos sedativos igualmente podem piorar ronco. Acredita-se que o tabagismo induz o ronco por provocar aumento da resistência nas vias aéreas.


Obesidade e Ronco

A obesidade geralmente é definida em função de tabelas ou de índices que procuram identificar o excesso de peso, sendo mais utilizados as tabelas de peso médio, tabelas de peso ideal e o índice de massa corporal (IMC). O IMC é uma medida simples e oferece uma boa estimativa sobre a obesidade, embora falha em estimar indivíduos muito musculosos. É calculado pela relação entre o peso, tomado em kg e a estatura ao quadrado tomada em metros. Adultos com IMC superior a 27 kg/m2 são considerados obesos.

A obesidade aumenta a freqüência do ronco e das apnéias. Ronco habitual foi observado em 7 % dos homens e 2,8 % das mulheres com IMC abaixo de 27 kg/m2, e acima desses níveis essa freqüência sobe para 13,9 % e 61 %, respectivamente. Em um grupo de 41 adolescentes com peso superior a 150 % do ideal, o ronco ocorreu em todos.
É possível que a circunferência do pescoço seja uma variável mais estreitamente relacionada com o ronco e as apnéias do que a obesidade, identificada pelos índices usuais de avaliação.

Foi avaliado, em 123 pacientes com ronco e suspeita de apneáis, a circunferência externa do pescoço, medida ao nível da cartilagem cricotireoídea e a circunferência interna do pescoço, calculada por medidas das vias aéreas faríngea, glótica e traqueal, por técnica acústica. Observaram uma relação direta entre o índice de apnéia-hipopnéia e o IMC e também com as circunferências externa e interna do pescoço. Outra pesquisa indica que, quando mantido sob controle as variáveis idade e peso, nos homens, a circunferência da cintura correlacionou melhor com o índice de apnéia-hipopnéia do que a circunferência do pescoço, ocorrendo o oposto na mulher.
Especial atenção deve ser dada ao paciente que é obeso e sofre de apnéia, pois há evidência de que a obesidade intensa, em presença de apnéia, aumenta o risco de morte súbita por eventos cardiovasculares, independente de outros fatores de risco convencionais.

Quando o ronco é habitual, recomenda-se a perda de peso, pois a melhora do ronco pode algumas vezes ser obtida após o emagrecimento de apenas alguns quilogramas.


Sexo

A menor prevalência do ronco na mulher tem sido atribuída aos efeitos protetores da progesterona. Sabe-se que esse hormônio é um potente estimulante respiratório podendo aumentar o tonus dos músculos, estabilizando as vias aéreas. A alta prevalência do ronco nos homens tem sido atribuída aos efeitos da testosterona sobre a ventilação e a quimiossensibilidade. No entanto, os hormônios sexuais poderiam exercer seus efeitos provocando alterações estruturais no sistema respiratório, em particular nas vias aéreas superiores e nas estruturas musculoesqueléticas, em geral. Assim, as diferentes prevalências do ronco entre homens e mulheres seriam por fatores mecânicos, como têm sido proposto a partir de achados que indicam menores dimensões da faringe e maior resistência nas vias aéreas nos homens quando comparado com mulheres.



Doenças que influenciam o ronco

Algumas enfermidades, como o Hipotireoidismo, podem induzir ou agravar o ronco: O hipotireoidismo é uma das endocrinopatias que mais freqüentemente associam-se ao ronco. Acredita-se que a condição mixedematosa do hipotiroidismo provoque alterações na contratilidade muscular promovendo o ronco. Acromegalia: o ronco é comum em pacientes acromegálicos, decorrente de macroglosia, espessamento de mucosa faríngea, além de alterações ósseas e cartilaginosas próprias dessa enfermidade.


O ronco como fator de risco

Diversos estudos epidemiológicos têm mostrado que o ronco pode ser considerado como um fator de risco para doenças cardiovasculares, em particular, hipertensão arterial, doença cardíaca isquêmica e infarto cerebral (derrame).
A natureza da relação entre o ronco e a hipertensão arterial não está estabelecida. Alguns estudos mostram que o ronco, independentemente de outros fatores de risco (como obesidade, idade, tabagismo), é fator de risco para hipertensão arterial. Alguns estudos indicam também o ronco como fator de risco para infarto do miocárdio.


O ronco na mulher

O ronco é mais comum no homem do que na mulher. Muitas vezes o indivíduo que ronca não tem ciência desse fato e a prevalência do ronco, obtida por questionários aplicados, pode ser subestimada. Assim, a percepção do parceiro ou da parceira de ronco sobre o ronco torna-se relevante. Nesse sentido, é possível que a freqüência do ronco na mulher esteja sendo subestimada, tendo em conta que a mulher é mais confiável na identificação do ronco do parceiro, do que o oposto. Isso talvez deva-se às características do ronco no homem, pois sabe-se que o ronco no homem é, em geral, mais intenso do que na mulher. Em estudos polissonográficos de homens e mulheres para comparar a frequência e intensidade do ronco, em pacientes sem apnéia, foi observado não haver diferenças significativas, concluindo-se que mulheres roncam de modo semelhante aos homens. Mesmo se o ronco fosse menos frequente na mulher, isto não significaria que, quando presente, seria um distúrbio menos relevante.

Os estudos epidemiológicos sobre os distúrbios respiratórios do sono na criança ainda estão incompletos. O ronco é uma manifestação clínica facilmente observada nas crianças, embora aquelas que dormem separadas dos pais possam não ter o ronco identificado.
Em revisão recente da literatura médica, foram observados os sintomas mais relevantes na criança portadora de distúrbios respiratórios do sono:
Sintomas Diurnos Sintomas Noturnos
Comportamentais Respiração pela boca
Hiperatividade Ronco
Timidez anormal Sudorese
Desatenção em classe de aula Sono agitado
Diminuição do rendimento escolar Perda de saliva
Comportamento rebelde ou agressivo Bruxismo
Retardo de desenvolvimento Terror noturno
Distúrbios de fala Sonambulismo
Distúrbios de deglutição Enurese noturna secundária
Diminuição de apetite Pesadelos
Falha para progredir  
Sonolência diurna e sonecas inexplicáveis  

http://www.neurologia.srv.br/ronco

Outras Demências

Demência da Doença de Pick
Instala-se de forma progressiva, com início na meia idade, sendo caracterizada por alterações do caráter precoces e também de curso lentamente progressivo e de deterioração social, seguindo-se prejuízo das funções intelectuais, da memória e da linguagem, acompanhadas de apatia, euforia, e, ocasionalmente, sintomas extrapiramidais.


Demência na doença de Creutzfeldt-Jakob
Apresentando evolução progressiva, tem também evidentes sinais neurológicos, decorrentes de alterações neuropatológicas específicas presumivelmente causadas por um agente transmissível. O início se dá na idade madura ou posteriormente, mas pode ocorrer em qualquer fase da idade adulta. O curso é subagudo, conduzindo à morte em um ou dois anos.


Demência na doença de Huntington
Demência hereditária que ocorre como parte de uma degeneração cerebral difusa. O transtorno é transmitido por um único gene autossômico dominante. Os sintomas surgem tipicamente na terceira e quarta décadas da vida. A progressão é lenta, conduzindo à morte usualmente em 10 a 15 anos.


Demência na doença de Parkinson
Demência que se desenvolve no curso de doença de parkinson estabelecida. Não se demonstraram ainda quaisquer características clínicas distintas particulares.


Demência na doença do vírus da imunodeficiência humana (HIV)
Demência que se desenvolve no curso da doença pelo HIV, na ausência de qualquer outra doença ou infecção concomitante que pudesse explicar a presença das características clínicas.

http://www.neurologia.srv.br/outras-demencias

Isquemia (AVC)


O Acidente Vascular Cerebral ou "derrame" é caracterizado pelo início agudo de um déficit neurológico (diminuição da função) que persiste por pelo menos 24 horas, refletindo envolvimento focal do cerebro como resultado de um distúrbio na circulação cerebral; começa abruptamente, sendo o déficit neurológico máximo no seu início podendo progredir ou regredir ao longo do tempo.
O AVC pode ser isquêmico (obstrução arterial, com redução do fluxo sanguíneo cerebral) ou hemorrágico.

O termo ataque isquêmico transitório (AIT) refere-se ao déficit neurovascular transitório com duração de menos de 24 horas até total retorno à normalidade.


http://www.neurologia.srv.br/isquemia-avc

Hiperatividade

A hiperatividade e déficit de atenção são mais comumente vistos em crianças e se baseia nos sintomas de desatenção (pessoa muito distraída) e hiperatividade (pessoa muito ativa, por vezes agitada, bem além do comum).

Tais aspectos são normalmente encontrados em pessoas sem o problema, mas para haver o diagnóstico desse transtorno, a falta de atenção e a hiperatividade devem interferir significativamente na vida e no desenvolvimentos normais da criança ou do adulto.



http://www.neurologia.srv.br/hiperatividade

Epilepsia

A epilepsia é um distúrbio do cérebro que se expressa por crises repetidas. Não se trata de uma doença mental, embora as crises possam ser desencadeadas por estresse e ansiedade. Além do medo natural relativo às consultas médicas, exames, uso de medicamentos, os portadores da epilepsia têm preocupações a respeito do futuro e necessidade de provar que são iguais às outras pessoas.
O portador de epilepsia e também seus familiares necessitam de boa compreensão sobre o diagnóstico para aceitar e aprender a lidar com a realidade, fatores essenciais ao sucesso do tratamento. Existem vários tipos de crises epilépticas, sendo mais comum as crises convulsivas (motoras) e crises de ausência ("desligamento"). O tratamento, embora prolongado, tem resultados excelentes em 70 a 80% dos casos. O tratamento da epilepsia é preventivo e, portanto, “deve ser rigoroso”; sem erros ou falhas no uso dos medicamentos. A maioria dos casos de epilepsia inicia-se na infância ou na adolescência e a cura é mais fácil quanto mais precoces forem o diagnóstico e o tratamento. Ao contrário do que se imagina, as epilepsias são muito frequentes. Dentre cada cem pessoas, uma a duas são epilépticas, segundo dados da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE). Nos Estados Unidos, aproximadamente dois milhões de pessoas têm epilepsia e todo ano são diagnosticados pelo menos cem mil casos novos.

Diagnóstico
É feito pela história clínica, por exames de imagem (Tomografia e Ressonância) e por exames funcionais (Eletroencefalograma e Monitoramento Contínuo da Atividade Elétrica Cerebral (Holter Cerebral).

O tratamento
É feito por medicamentos que visam bloquear as descargas elétricas cerebrais anormais, as quais produzem as crises epiléticas.
Como as crises são ocasionais e imprevisíveis, não adianta tomar medicamentos só por ocasião das crises ou sem acompanhamento médico regular e contínuo. O tratamento costuma ser longo e é necessária muita força de vontade do paciente, para o controle das crises. A consulta médica periódica permite que a quantidade de medicamentos seja ajustada à necessidade individual, além de possibilitar a identificação de fatores que possam estar contribuindo para o aumento das crises (fatores desencadeantes) e também para a verificação dos efeitos colaterais que às vezes aparecem com o uso dos medicamentos.
=> Consulte seu médico periodicamente.
=> Tome os remédios nos horários e quantidades prescritas.
=> Não dobre a dose no horário seguinte caso tenha esquecido de tomá-la no horário anterior.
=> Cuidado com o uso de bebidas alcoólicas pois o álcool pode facilitar a ocorrência de crises.
=> Procure dormir suficiente e fazer suas refeições em horários regulares.
=> Verifique se existe algum fator que facilite a ocorrência de suas crises. Anote tudo e converse com seu médico.

Causa
Pode estar relacionada com lesão no cerebral, decorrente de traumatismo na cabeça, infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose ("ovos de solitária" no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas, de drogas, etc. Às vezes, algo que ocorreu antes ou durante o parto. As causas que deram origem à epilepsia muitas vezes não são identificas encontrando-se em alguns casos “cicatrizes” cerebrais de causa ignorada.

As Crises
As crises epiléticas podem ser desencadeadas por febre, suspensão abrupta da medicação antiepilética, fadiga física, ingestão de álcool, privação de sono, hiperventilada (respiração forçada), emoções (relacionadas à preocupação, alegria, irritação, tristeza e outras). Elas podem manifestar se de diferentes maneiras. Veja as mais conhecidas:

Convulsiva
- forma mais conhecida e identificada como "ataque epiléptico". A pessoa pode cair ao chão, apresentar contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante e, às vezes, até urinar.
Ausência
- conhecida como "desligamento", tem como características o olhar fixo, a perda de contato com o meio por alguns segundos.

Como se comportar
É comum o expectador de uma crise epiléptica entrar em pânico, colocando, assim, o paciente em maior grau de risco. “O melhor é nada fazer e manter a calma”. Não tente parar a crise e cuide apenas para que a pessoa não se machuque, mantendo-a longe de qualquer objeto que possa feri-la ou colocando qualquer coisa macia sob a cabeça. Não coloque nada na boca. Deite-a de lado para que possa respirar bem. Espere que a crise termine espontaneamente e depois a deixe repousar ou dormir. Fique com a pessoa até que ela se recupere.

Observe alguns cuidados:
O epiléptico não deve cozinhar, pois os acidentes pessoais mais comuns e mais graves são os que envolvem fogo e fogão. Se for imprescindível, deve-se utilizar sempre a boca de trás do fogão, evitar frituras e água fervendo.
Evitar natação em rio, represa e mar. Em caso de crise, o socorro é muito dificultado. Em piscinas, só com supervisão.
Dirigir: há legislação específica para os epilépticos dirigir em veículos. É possível dirigir desde que a epilepsia esteja controlada e o paciente fora de crise há pelo menos dois anos.

O preconceito ainda é grande. Ignorância, superstições e mal entendidos inspiram medo infundado naqueles que assistem a uma crise. A melhor forma de esclarecer tudo sobre a doença é conversando com o médico. A Organização Mundial da Saúde (OMS), a Liga Internacional contra a Epilepsia (ILAE) e o Bureau Internacional das Epilepsias (IBE) têm trabalhado numa campanha global (Epilepsia fora das sombras), que também objetiva ajudar os portadores de epilepsia entender melhor sua condição, a analisar as razões do preconceito e, se não for possível eliminá-lo, pelo menos melhorar a qualidade de vida e o ajustamento psicossocial.

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Enxaqueca

iDentre os muitos tipos de dor de cabeça recorrente, a enxaqueca é a mais importante, tanto pela frequência, quanto pela  intensidade.
Caracteriza-se por episódios repetidos de dor de cabeça intensa, geralmente latejante, atingindo mais o lado direito ou esquerdo da cabeça (hemicrania), acompanhada ou não de náuseas, vômitos, alterações visuais e outras sintomas.
Outros tipos comum de dor de cabeça e dor facial são: cefaleia tensional e neuralgia de trigêmeo.

Cefaleia ou Dor de Cabeça

Embora as queixas dos pacientes sejam muito características, nem sempre o diagnóstico é fácil, pois pode se associar, no mesmo indivíduo, outros tipos comuns de dor de cabeça, como a cefaleia tensional (estresse), as dores de cabeça secundárias a sinusite, hipertensão arterial, disfunção da articulação têmporo-mandibular (ATM) e outras causas.

O diagnóstico da enxaqueca exige a diferenciação e exclusão de doenças associadas, por vezes mais graves, como distúrbios circulatórios cerebrais, meningite, crises hipertensivas, etc.

Por isso, são feitos exames subsidiários que, em geral, vêm normais nos casos de enxaqueca.

O eletroencefalograma (EEG), com ou sem estudo quantitativo e mapeamento topográfico, costuma também ser normal, embora existam formas de epilepsias, como a epilepsia parcial primária associada à cefaleia com foco occipital, que costumam mostrar alterações eletroencefalográficas localizadas.

O tratamento das enxaquecas é feito evitando-se os fatores desencadeante, como determinados alimentos (queijo, vinho, chocolate, comida oriental – temperada com glutamato – Ajinomoto).
O jejum prolongado, a falta de sono e, principalmente, a tensão emocional (estresse) que muitas vezes constitui- se no principal agente desencadeante.

O uso de hormônios (pílulas anticoncepcionais, por exemplo) podem desencadear crises de enxaqueca, associando-se, raramente, a fenômenos trombóticos cerebrais (derrames).

O tratamento medicamentoso é feito por ocasião da crises com analgésicos comuns, no início, ou medicamentos específicos, quando necessário. Se a frequência das crises for muito grande utiliza-se medicação preventiva, de uso contínuo, ansiolíticos, antidepressivos e, mais recentemente, drogas antiepilépticas.

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Doença de Alzheimer

A Doença de Alzheimer é uma doença cerebral degenerativa primária de etiologia desconhecida com aspectos neuropatológicos e neuroquímicos característicos. O transtorno é usualmente insidioso no início e desenvolve lenta mas continuamente durante vários anos.

A demência na Doença de Alzheimer pode ter início antes da idade de 65 anos, com deterioração relativamente rápida e o transtornos múltiplos e marcantes das funções corticais.

A demência na Doença de Alzheimer com início tardio, após a idade de 65 anos, pode iniciar-se mesmo ao fim do oitavo decênio (70-79 anos) e, nesses casos, evolui lentamente por deterioração da memória.



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Distúrbio de Aprendizagem e de Escolaridade

Dificuldade de aprendizagem é uma expressão que se refere a um grupo heterogêneo de distúrbios manifestados por dificuldades intensas na aquisição e utilização da compreensão auditiva, da fala, da leitura, da escrita e do raciocínio matemático.

Muitas vezes o que se chama de dificuldade de aprendizagem é basicamente “dificuldade de ensino” ou distúrbio de escolaridade. O distúrbio de escolaridade depende basicamente da motivação. Cada indivíduo aprende de uma forma diferente, conforme seu canal perceptivo preferencial.

Distúrbio de Escolaridade e Aprendizagem
A criança com amadurecimento intelectual, emocional e físico suficientes para aceitar com naturalidade as importantes modificações da rotina de vida que surgem com a vida escolar, deverá ter sido previamente preparada para a socialização extrafamiliar, de modo a entrar em uma escola com maleabilidade suficiente para atender suas necessidades específicas e conseguir rápida adaptação.

Dificuldade Escolar

Muitas vezes o que se chama de dificuldade de aprendizagem é basicamente “dificuldade de ensino” ou distúrbio de escolaridade. O distúrbio de escolaridade depende basicamente da motivação. Cada indivíduo aprende de uma forma diferente, conforme seu canal perceptivo preferencial. O que se vê normalmente é a criança desestimulada, achando-se “burra”, sofrendo, os pais sofrendo, pressionando a criança e a escola, pulando de escola em escola, e esta pressionando a criança e os pais, todos insatisfeitos.

É necessário o reconhecimento do problema por um profissional adequado, com treino específico da dificuldade a fim de que a criança supere as suas dificuldades com esforço, colaboração da família e da escola em conjunto acompanhando as etapas de evolução da criança.

Diferente de um distúrbio de aprendizagem, a dificuldade escolar é, nesses casos, expressa pela inadaptação, geralmente revelada por queixas do tipo: recusa em ir à escola, agressividade, passividade, desinteresse, instabilidade emocional, comportamento desordeiro, somatizações.
Quando surgem dificuldades, toda a relação "família-criança-escola" encontra-se alterada. Frente a uma criança específica, pode-se dizer, em última análise, que a escolha daquela escola, naquele momento, não foi adequada. Porém, a criança normal pode não corresponder às expectativas da família, que escolheu a escola segundo suas expectativas; a criança é normal, mas ainda imatura para a escolarização - precisando de uma atenção mais diferenciada.


Dificuldades de Aprendizagem e TDHA (distúrbios de atenção e hiperatividade)

Dificuldade de aprendizagem é uma expressão que se refere a um grupo heterogêneo de distúrbios manifestados por dificuldades intensas na aquisição e utilização da compreensão auditiva, da fala, da leitura, da escrita e do raciocínio matemático.

A expressão dificuldade de aprendizagem, propriamente dita, refere-se não a um único distúrbio, mas a uma ampla gama de problemas que podem afetar qualquer área do desempenho do sujeito. A dificuldade de aprendizagem afeta a capacidade para compreender, recordar ou transmitir informações.

Raramente ela pode ser atribuída a uma única causa. Muitos aspectos diferentes podem prejudicar o funcionamento cerebral e gerar problemas psicológicos nessas crianças. Frequentemente, os problemas psicológicos são agravados pelos ambientes familiar e escolar com abordagens pedagógicas inadequadas para a criança.

Por vezes a dificuldade de aprendizagem está associada a um distúrbio de atenção com hiperatividade (TDHA) que necessita de diagnóstico e tratamento especializado.

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Demência Vascular

A demência vascular é o resultado do infarto cerebral devido à doença vascular, inclusive a doença cerebrovascular hipertensiva. Os infartos são usualmente pequenos mas cumulativos em seus efeitos. O seu início dar-se-á em geral na idade avançada. A demência vascular pode ter início agudo, seguida por uma sucessão de acidentes vasculares cerebrais por trombose, embolia ou hemorragia. Raramente a causa pode ser um infarto único e extenso. A demência vascular também pode ter início gradual, seguindo-se a numerosos episódios isquêmicos que produzem um acúmulo de infartos no parênquima cerebral, caracterizando a demência por infartos múltiplos.

Demência Vascular Subcortical

A demência vascular que ocorre no contexto de antecedentes de hipertensão arterial e focos de destruição isquêmica na substância branca profunda dos hemisférios cerebrais é chamado de Demência Vascular Subcortical. Nesses casos o córtex cerebral está, usualmente, preservado, fato este que contrasta com o quadro clínico que pode se assemelhar de perto à demência da Doença de Alzheimer.

A Obsolescência dos conceitos Atuais da Demência Vascular

Os conceitos atuais de Demência Vascular estão obsoletos. As definições convencionais identificam tardiamente os pacientes com comprometimento cognitivo tipo demência (Cognitive Impairment Near of Dementia) – CIND - enfatizando mais as consequências que as causas, as verdadeiras bases do tratamento e prevenção. Para cada paciente considerado demente, há outro indivíduo com compromentimento cognitivo tipo demência. O marco principal de todos os tipos de demência é o compromentimento da memória. Este critério funciona muito bem para a Doença de Alzheimer, na qual a memória é um achado precoce e constante, mas raramente ajuda a identificar individuos com compromentimento cognitivo de base vascular.

Cerca de 80% de todos os acidentes vasculares cerebrais ocorrem na distribuição da artéria carótida, somente 20% afetando sistema vertebrobasilar que supre os hipocampos, área cerebral reconhecidamente relacionada aos processos de memória. Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) que atingem os giros temporais médios podem causar compromentimento da memória. Isto ocorre, em geral, com lesões bilaterais que levam a distúrbios de memória graves e permanentes. AVC que afetam a cognição ocorrem com mais frequência nas regiôes frontobasais responsáveis pelo julgamento, planificação e emoção, aspectos raramente testados em triagens cognitivas.
Estima- se que cerca de 3% da população de mais de 65 anos são dementes.

Certezas e Vieses da Classificação

Como os pacientes buscam orientação médica devido ao problema de memória, a maioria deles são agrupados como Doença de Alzheimer. Em contraste, pacientes com AVC geralmente buscam inicialmente atenção médica por episódios isquêmicos transitórios ou derrames. Se estes pacientes tiverem comprometimento cognitivo, freqüentemente essa disfunção atinge o lobo frontal, o que é díficil de testar e diagnosticar.

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Demência

As queixas de déficit de memória nos idosos pode estar relacionada a demência que se apresenta como déficit cognitivo (atenção, memória e aprendizagem).

A demência é uma síndrome, usualmente de natureza crônica ou progressiva, na qual há comprometimento de numerosas funções corticais superiores, tais como a memória, o pensamento, a orientação, a compreensão, o cálculo, a capacidade de aprendizagem, a linguagem e o julgamento. A síndrome não se acompanha de obnubilação da consciência. O comprometimento das funções cognitivas acompanha se, habitualmente, e é, por vezes, precedida por uma deterioração do controle emocional, do comportamento social ou da motivação. A síndrome ocorre na Doença de Alzheimer, em doenças cerebrovasculares e em outras afecções que atingem primária ou secundariamente o cérebro.


O principal exame para diagnóstico e acompanhamento evolutivo desse pacientes com demência é a Avaliação Neuropsicológica.
Os transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos, compreendem uma série de transtornos mentais reunidos tendo, em comum, etiologia demonstrável tal como doença ou lesão cerebral ou outro comprometimento que leva à disfunção cerebral. A disfunção pode ser primária, como em doenças, lesões e comprometimentos que afetam o cérebro de maneira direta e seletiva ou secundária, como em doenças e transtornos sistêmicos que atacam o cérebro apenas como um dos múltiplos órgãos ou sistemas orgânicos envolvidos.
A demência é uma síndrome, usualmente de natureza crônica ou progressiva, na qual há comprometimento de numerosas funções corticais superiores, tais como a memória, o pensamento, a orientação, a compreensão, o cálculo, a capacidade de aprendizagem, a linguagem e o julgamento. A síndrome não se acompanha de obnubilação da consciência. O comprometimento das funções cognitivas acompanhasse, habitualmente, e é, por vezes, precedida por uma deterioração do controle emocional, do comportamento social ou a motivação. A síndrome ocorre na Doença de Alzheimer, em doenças cerebrovasculares e em outras afecções que atingem primária ou secundariamente o cérebro.

A Necessidade de Novo Tipo de Abordagem

Existe a necessidade de identificar pacientes muito antes deles demenciarem, incluindo indivíduos assintomáticos com alto risco de desenvolverem perdas cognitivas. Quando as pessoas têm perda cognitiva, isto deve ser caracterizado clinicamente e por um mínimo de testes padronizados e comumente aceitos. Podemos fazer o diagnóstico inicial de uma “Síndrome Cognitiva” e o diagnóstico mais preciso será feito à medida que os dados permitirem.

Conclusão

Devemos abandonar as categorias diagnósticas atuais e descrever o comprometimento cognitivo clinicamente e de acordo com instrumentos atualmente aceitos e que documentam os dados demográficos de um modo padronizado, além de realizar um esforço sistemático de identificar a etiologia subjacente em cada caso. Exames de imagem e de DNA devem ser obtidos sempre que possível. Uma abordagem empírica e o uso de caracterizações neuropsicológicas claras contribuirão para uma base de conhecimento que alimentará não somente nosso entendimento mas nos dará a base para a terapêutica.

É preciso implantar uma abordagem atual evitando juntar dados arbitrários, dogmáticos, categorias obsoletas e iniciar o desenvolvimento de nova abordagem pragmática, abordagem baseada em evidências.

Demência:  Alzheimer - Vascular - Outras
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Bruxismo ou Ranger de Dentes

O bruxismo ou ranger de dentes apresenta- se muitas vezes, de modo inconsciente, consistindo em raspar durante o sono as superfícies dos dentes superiores contra os inferiores.





A palavra bruxismo é derivada do Francês que foram pioneiros na utilização "la bruxomanie" principalmente utilizado por Marie & Pietkiewicz em 1907 e também Frohman (1931), deste termo para identificar um problema dentário desencadeado pelo movimento anormal da mandíbula.

O bruxismo ou ranger de dentes apresenta- se muitas vezes, de modo inconsciente, consistindo em raspar durante o sono as superfícies dos dentes superiores contra os inferiores. A dificuldade para seu tratamento aumenta de acordo com a gravidade do desgaste produzido.

O bruxismo é um dos distúrbios funcionais dentários mais prevalentes e destrutivos. É um distúrbio de ocorrência comum, sendo encontrado em todas as faixas etárias, com prevalência semelhante em ambos os sexos. Ocorre com a pessoa acordada (bruxismo diurno) ou dormindo (bruxismo noturno).

O bruxismo pode ou não estar diretamente ligado à dor muscular decorrente da disfunção da articulação temporomandibular (ATM), podendo causar dores de cabeça, na região próxima do ouvido, além de dor muscular facial, relacionada aos músculos mastigatórios, bem como dor generalizada no crânio.

A frequência e a gravidade podem variar e aumentarem a cada noite, estando altamente associado ao estresse emocional e físico. Quando noturno, o bruxismo envolve movimentos rítmicos semelhantes ao da mastigação, com longos períodos de contração dos músculos mandibulares. Esses movimentos, contrações, podem superar os realizados durante o esforço consciente, sendo a causa da dor muscular e fadiga. Até hoje, não se conhece um método de tratamento para eliminar permanentemente o bruxismo, embora técnicas comportamentais de relaxamento e psicoterapia possam ajudar.

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Apnéia

Distúrbios do Sono

O ronco é muito comum durante o sono, provocando, por vezes, importante distúrbio social. Entretanto, quando o ronco se acompanha de apnéia (interrupção da respiração), a importância clínica torna-se maior, podendo indicar o diagnóstico de apnéia obstrutiva do sono. Além disso, outro distúrbio comum são as insônias, com diferentes causas, a mais comum esta relacionada com ansiedade e depressão.

Apnéia Central

Apnéia central é um distúrbio respiratório do sono caracterizada pela cessação do fluxo aéreo por um período igual ou maior do que 10 segundos, durante o qual não se evidenciam esforços respiratórios. A etiologia da apnéia central ainda não está clara, estudos sugerem que este distúrbio não é apenas uma doença simples mas o resultado de diversas anormlidades respiratórios, assim como de moléstias capazes de desencadear eventos apneicos.

A grande maioria dos casos de apnéia central apresentam, conjuntamente, eventos de apnéia obstrutiva e ou mista, sendo raros os casos de apnéia central pura (primária). Pacientes com apnéias centrais primárias freqüentemente reclamam de insônia, sono fragmentado e depressão, entretanto, não é incomum ocorrer hipersonolência nesses indivíduos, sintoma freqüente nos casos de apnéia obstrutiva.
Diversos fatores devem ser analisados antes de se tomar uma conduta terapêutica para os pacientes com apnéia central. Apesar de não serem totalmente satisfatórias, as opções terapêuticas visam excluir doenças de base, assim como fatores predisponentes que aumentam o índice de apnéia no paciente e, posteriormente, escolher uma conduta individualizada e aceitável por parte do paciente. Paradas respiratórias durante o sono podem ocorrer devido a obstrução da via aérea (apnéia obstrutiva), perda de esforço respiratório (apnéia central) ou uma combinação de ambos.
Apnéia central é convencionalmente definida como a ausência de fluxo respiratório por um período de ao menos 10 segundos, sem sinais de esforço respiratório, durante o sono. Esta definição difere da apnéia obstrutiva ou mista pela ausência de obstrução de vias aéreas e subseqüentes tentativas ventilatórias a fim de vencer uma via aérea obstruída.

Exemplos esquemáticos das apnéia

Estudando-se a anátomo-fisiologia das vias aéreas superiores observamos a presença de músculos envolvidos no mecanismo responsável pela manutenção do fluxo aéreo superior (músculo genioglosso e outros), os quais se portam como músculos respiratórios, provavelmente tendo a função de dilatar a faringe durante a inspiração. Se ocorrer um decréscimo no tônus muscular ou na contractilidade diafragmática, como no início da maioria das apnéias, duas conseqüências podem advir: colabamento da faringe com oclusão do fluxo aéreo, determinando um evento obstrutivo; ou ausência de fluxo aéreo sem que haja obstrução da região faríngea, levando à apnéia central. Portanto, a propensão de colabamento das vias aéreas superiores é importante fator para caracterizar um evento respiratório central ou obstrutivo.

Pacientes com apnéia central predominantemente constituem menos que 10 % dos apneicos, segundo dados levantados em laboratórios de sono.

Distúrbios respiratórios do sono (apnéia - central/obstrutiva - e hipopnéia) são comuns em pessoas normais, e ocorrem mais freqüentemente em homens do que em mulheres, aumentando com a idade e em mulheres no período pós-menopausa.
Em alguns estudos tem-se encontrado grande predominância de apnéia central no sexo masculino, em outros a prepodenrância ocorreira no sexo feminino, assim ulteriores estudos são necessários nessa áreas.

A clínica de um paciente com apnéia central difere daquela do paciente com apnéia obstrutiva, embora haja muitas semelhanças entre os grupos. Estudos mostram que indivíduos com apnéia central pura reclamam menos de hipersonia diurna do que pacientes com apnéia obstrutiva.

O primeiro sintoma dos pacientes com apnéia central tende a ser insônia ou algum outro distúrbio do sono, sendo comum o aumento do número de despertares durante a noite. Tais despertares podem ser acompanhados de surtos de engasgos ou diminuição do tempo respiratório, sintomas raros num paciente com apnéia obstrutiva. Depressão, diagnosticada com base em dados subjetivos e testes formais, é outro achado freqüente nos pacientes com apnéia central. Estes tendem a apresentar índice de massa corpórea dentro da normalidade, enquanto pacientes com apnéia obstrutiva clássica tendem a ser obesos.

Apnéia Central
Apnéia Obstrutiva
Peso adequado para estaturaComumente em obesos
Insônia podem ter hipersonolênciaHipersônia diurna
Despertares durante o sonoRaramente acordam durante o sono
Roncos médios e intermitentesRoncos altos
Mínima disfunção sexualDisfunção sexual importante
DepressãoCefaléia

Não se tem evidências da associação entre arritmias cardíacas graves e apnéia central. A arritmia sinusal seguida de bradicardia ao final de uma apnéia é a arritmia cardíaca mais comumente observada e se dá devido à intensa estimulação vagal, resultante de hipoxemia associada com apnéia, podendo, portanto, ser bloqueada, ou diminuída com oxigênio ou administração de atropina. Ainda, não é incomum encontrar extra-sístoles ventriculares ou taquicardia ventricular durante o ritmo respiratório alterado no sono. Se essas arritmias podem levar à parada cardíaca e morte súbita durante o sono, ainda não se sabe.
Dois tipos de intervenções terapêuticas emergiram nos últimos anos, nenhuma, porém, completamente satisfatória. Uma delas propõe ventilar esses pacientes mecanicamente durante a noite, usando-se uma máscara nasal. Estes aparelhos (CPAP) são reservados para os casos mais graves e o sucesso depende da aceitação do paciente.
Para indivíduos com insônia ou hipersonolência, depressão leve a moderada e hipoxemia noturna, todos secundários à apnéia central, um número de opções terapêuticas estão disponíveis. Primeiramente, se problemas como obstrução nasal ou insuficiência cardíaca congestiva (ICC) estiverem presentes, estes devem inicialmente ser tratados para depois avaliar se há ou não diminuição das apnéias. Segundo, se o problema apneico persistir ou se nenhum fator predisponente for encontrado, medidas farmacológicas podem ser aplicadas. A acetazolamida, um inibidor da anidrase carbônica, conhecida por produzir acidose metabólica e provavelmente um desvio do limite apnéico da PCO2 para índices mais baixos, é uma opção disponível.
Há suspeita de que o uso crônico da acetazolamida, em pacientes com apnéia central, desenvolviam eventos obstrutivos posteriormente, o que, evidentemente, necessita de estudos futuros para sua confirmação.
Estudos isolados mostraram ineficiência terapêutica de drogas como teofilina, naloxone e acetato de medroxiprogesterona no tratamento de apnéia central. Clomipramina, entretanto, mostrou-se eficaz, assim como o uso do CPAP mostrou-se efetivo no tratamento de alguns pacientes com apnéia central. Oxigenioterapia pode apresentar resultados positivos no tratamento de apnéia central. Assim, foi observado que as apnéias centrais eram abolidas completamente com a administração de oxigênio em dois pacientes durante um curto período de sono.
Um tratamento lógico de apnéia central em pacientes sintomáticos deve iniciar descartando causas tratáveis que influenciam e/ou desencadeiam os episódios apneicos. Estes seriam obstrução nasal, ICC e até hipóxia sustentada. Na ausência desses eventos, uma terapia individualizada deve ser aplicada. Deve-se observar se o paciente é obeso e apresenta episódios de ronco ou tem insuficiência cardíaca não responsivos à terapia e, nestes casos, o CPAP nasal é a primeira escolha. Se o paciente é hipoxêmico durante as apnéias centrais, a administração de oxigenioterapia pode ser a opção. Se uma hipoxemia profunda e persistente com hipercapnia estiverem associadas com apnéia central, a ventilação noturna não invasiva (com máscara nasal) está provavelmente indicada.

Apnéia Obstrutiva
O sono representa o período mais crítico para a respiração no ser humano. Qualquer condição clínica que afete a respiração, será pior durante o sono. A gripe e o resfriado comum são exemplos desta interação. Os pacientes se queixam muito mais das dificuldades respiratórias durante o sono que durante a vigília. Por outro lado, dificuldades respiratórias perturbam o sono, levando a transtornos para iniciar o sono ou provocam sono interrompido. Esses problemas tornam-se mais acentuados com as doenças pulmonares mais sérias como o enfisema pulmonar e a asma brônquica. Dentre os quadros respiratórios, podemos identificar alguns que são peculiares, os quais são conhecidos como distúrbios respiratórios do sono. Entre estes, citamos a apnéia do sono e o ronco. A apnéia do sono é um dos distúrbios de maior gravidade.
Apresenta-se como um cessar da respiração com duração além de 10 segundos, freqüentemente terminando com um despertar. A parada respiratória acontece pelo fechamento das vias aéreas superiores na região faríngea. O local tem importância para o tratamento, devendo sempre ser identificada, pois sendo a obstrução na hipofaringe, o tratamento cirúrgico deve ser dirigido para este sítio anatômico. Tratamento com a aplicação de máscara de ar com pressão positiva nas vias aéreas superiores (CPAP) não leva em consideração o local da obstrução, pois a pressão do CPAP far-se-á em toda a via aérea, desde o nariz até a traquéia e os brônquios. A repetição da apnéia provoca a interrupção do sono, sendo este mais descontínuo, fragmentado, nos casos de maior freqüência de apnéias. Os despertares noturnos são responsáveis pelo sono não reparador e a conseqüente sonolência excessiva diurna
O sono é um fator importante como causa de acidentes mesmo quando imputado ao álcool, pois o efeito do álcool é muito aumentado pela privação do sono. A apnéia do sono, sendo a causa mais importante de sonolência excessiva diurna, deve sempre ser lembrada como causa indireta de acidentes.
A apnéia do sono pode ser central ou obstrutiva. Na apnéia central, há parada do fluxo aéreo, sem esforço respiratório e é uma condição de ocorrência menos comum do que a apnéia obstrutiva. A apnéia obstrutiva, que ocorre pela interrupção da via aérea superior na faringe, está associada a ronco forte, do tipo ressuscitativo. O paciente faz grande esforço respiratório, sem fluxo aéreo. Estes dois tipos de apnéia podem se compor resultando em apnéias mistas ou compostas. Nesses casos, o componente obstrutivo é aquele levado em consideração para o tratamento. A apnéia obstrutiva associa-se com alto grau de morbidade e, eventuaalmente,mortlidade. O achado mais característico da apnéia obstrutiva do sono é o ronco. O ronco sempre está presente em casos de apnéias obstrutivas, porém, podem ocorrer casos de de roncos sem apnéias, quando denominamos de roncos primários, e vale ressaltar que apenas 20% dos indivíduos que roncdam apresentam apnéia.

Alguns estudos apontam que 2 a 4% da população adulta apresentam apnéia de sono, sendo a prevalência duas vezes mais comum em homens do que em mulheres. Os pacientes com apnéia do sono apresentam, como referimos, sonolência excessiva diurna. Outros efeitos da apnéia do sono são hipertensão arterial, hipotensão arterial em idosos, irritabilidade, fadiga, cefaléia matutina, diminuição da memória e disfunção erétil. A hipertensão arterial tem sido relacionada com a hipóxia arterial noturna a que estes pacientes ficam submetidos pela recorrência das apnéias. O índice de apnéia representa o número de apnéias por hora e é considerado anormal, no adulto, quando acima de 5 apnéias por hora. O achado isolado de apnéia na polissonografia, necessariamente não significa doença. A síndrome da apnéia do sono ocorre pelo achado de apnéia na polissonografia, associado a sintomas e sinais clínicos. Podemos separar as apnéias em graus de gravidade. Assim, até 5 apnéias por hora, grau incipiente; de 5 até 20 apnéias por hora, grau leve; de 20 a 40 apnéias por hora, grau moderado; e acima de 40 apnéias por hora de sono, grau acentuado.

O tratamento cirúrgico da apnéia obstrutiva do sono inclui a traqueostomia, a uvulopalatofaringoplastia, cirurgia de avanço da mandíbula ou expansão do hióide. Os tratamentos cirúrgicos devem ser reservados para os casos cujo tratamento clínico seja inviável ou quando exista patologia cirúrgica que contribua decididamente para o distúrbio respiratório e que seja, por si só, passível de correção cirúrgica.

O tratamento clínico mais utilizado atualmente para a apnéia obstrutiva do sono é feito com o CPAP nasal, que consiste no uso de máscara ligada a um compressor de ar. A apnéia e o ronco respondem bem ao CPAP, porém só o utilizamos naqueles casos com índice de apnéia de grau moderado ou acentuado, por apresentar melhora imediata, enquanto o paciente com índice baixo de apnéia não costuma aceitar o eventual desconforto deste tipo de tratamento.

Tanto a apnéia obstrutiva como alguns casos de apnéia central podem responder bem ao CPAP.

Outro tratamento clínico que tem boa aceitação é o dispositivo intra-oral, consistindo em peças de acrílico com ou sem metais que os cirurgiões dentistas aplicam nas arcadas dentárias dos pacientes para uso durante o sono, tendo a finalidade de antepor a mandíbula e a língua por uma leve tração, com anteposição dessas estruturas. Estes dispositivos são úteis em casos de roncos simples ou primários e apnéias de graus leves a moderados. O tratamento medicamentoso específico é de pouca utilidade, porém, alguns casos de apnéia obstrutiva podem responder aos antidepressivos tricíclicos. A acetazolamida pode ser usada em casos de apnéia obstrutiva de pacientes obesos. Pacientes obesos também podem responder à perda acentuada de peso por dietas ou pela gastroplastia. Medidas, como elevantar a cabeceira da cama aproximadamente 15 centímetros, podem reduzir as apnéias em alguns casos. A fixação de uma bola de tênis na parte dorsal do tórax (pijama) é muito útil, tanto para o tratamento do ronco quanto das apnéias posicionais ou seja, aquelas restritas ou mais acentuadas na posição supina. A finalidade da bola de tênis é evitar que o paciente durma na posição de decúbito dorsal, pois esta é a posição que mais agrava os eventos respiratórios do sono.

Deve-se evitar o uso de sedativos ou álcool, pois estes agentes aumentam a duração e a freqüência das apnéias. De outro lado o tratamento de quadro inflamatório ou alérgico de vias aéreas superiores e de refluxo gastroesofágico, quando presente, pode ser de grande ajuda para o sucesso terapêutico na abordagem das apnéias obstrutivas.

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